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Feito a mão, desenhado e escrito com canetinhas de hidrocor, "Dez cantigas de roda, um maracatu, um afoxé, mas cuidado existe uma cobra" é um convite de Erasto à participação, a cada um conceber o próprio livro. Apenas 30 caderninhos coloridos foram reproduzidos e presenteados principalmente a crianças. Esta edição é fruto da reprodução fac-símile daqueles manuscritos nos anos 1970.

 

Quem passeia pelas páginas repletas de desenhos e poemas, que falam de coisas simples, pequeninas e efêmeras, dos ciclos da natureza e das mudanças que vêm com eles, sente uma semente germinar. O olhar para a natureza é despertado. Nasce o desejo de entender a cultura, a linguagem, as relações possíveis e imaginárias entre os seres de todos os reinos.

 

Sem precisar de explicação, a ingenuidade dos versos e a acessibilidade do material escolhido para as cópias sugerem o desejo de Erasto. Ele quer que as crianças leiam, cantem, toquem e criem suas próprias canções.

 

Para dar ainda mais pistas, pediu ao amigo maestro Ademir Araújo que interpretasse as canções em forma de partituras. O maestro aceitou o convite e entregou as pautas também manuscritas. Com o roteiro de texto, som e imagem, os caderninhos se tornaram multimídias analógicas. 

 

Aceitar o convite de Erasto é muito simples. Basta abrir o livro com carinho, caminhar pelas páginas como por um jardim, ler as histórias e cantar. Depois de descobrir o destino da cobra, atenção, pois outros bichinhos, pedras e plantas vão nos pedir para contarmos muitos outros casos.  

 

 

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